Máquina Biológica #1
Antes de pensarmos em algum tipo de treinamento físico, bem como suas possíveis variáveis, é essencial que conheçamos as particularidades e funcionalidades da nossa máquina biológica!
Desta forma então, podemos pensar nas possíveis estratégias que utilizaremos para o alcance de um determinado objetivo. Seja ele visando a alta performance ou até mesmo a melhora do condicionamento físico para uma vida saudável. Tendo em vista esta importância, vou exemplificar aqui algumas especificidades de alguns dos principais músculos no membro inferior, através de suas propriedades arquiteturais…
O quadríceps e os flexores plantares, demonstram uma formação adequada para uma alta produção de força, devido a sua baixa relação entre o comprimento das fibras para o comprimento do músculo e sua área fisiológica em corte transversal ser relativamente grande.
Já os músculos isquiotibiais e os dorsiflexores, demonstram uma formação específica para uma alta velocidade de contração, pois possuem uma relação entre o comprimento das fibras e o tamanho do músculo relativamente alta e pelo longo comprimento de suas fibras.
De maneiras gerais, podemos dizer que os músculos isquiotibiais e dorsiflexores, também chamados de fusiformes, de fibras individuais mais longas, possuem características de velocidade contrátil mais alta, mas com uma menor capacidade geradora de força. Enquanto o quadríceps e os flexores plantares, também chamados de peniformes, possuem uma capacidade de gerar força 50% maior do que os músculos fusiformes.
Até aqui, tudo certo!
Mas você poderia me perguntar…
Qual é a necessidade destas informações e de que maneira elas podem interferir nas minhas atividades diárias?





3 Comentários